A abelha apareceu atordoando toda a família.
Barulhenta e boba, beliscando nossa bigorna.
Com cuidado caminhei até ela
Deixando de lado discursos dispensáveis de parentes.
Era extravagante o amarelo estampado em seu corpo.
Fiquei focada na abelha e fincada ao seu lado, feliz.
Gostava de garantir a segurança de seres pequenos.
Habilidosa, a abelha , como de hábito, entrou num mínimo buraco.
“Ilha inabitada de humanos” era como eu chamava.
Jamais juízo, joelho e gente tinham entrado ali.
Logo comecei a labirintar longe, buraco adentro, rasgando-o
Momento mágico
Nunca nada se equiparou a isso.
Os olhos não ocultam o fascínio.
Por um momento, parei de respirar e só admirava a colônia secreta
Quando quase fui encontrada pela abelha rainha que voava.
Ruídos, realeza, tudo se misturando.
Só soube admirar os pontos amarelos brilhantes no ar.
Tinha tudo tão perto de mim. Queria tocar...
Ui! Por que ela me picou?
Vão embora! Parem de me magoar, me trair.
Xô!!!!
Zumbido coisa nenhuma, nunca mais sigo abelhas.
Laysa Menezes
Um comentário:
Gosto de abelhas! São himenópteros fascinantes.
Bjão senhorita.
Postar um comentário