domingo, 11 de abril de 2010

SAUDAAAAAAAAAAAAAAAADE! ;-;

Sinto saudades da minha terra
e lá também tem sabiá.
As palmeiras, que me lembram este lugar,
só me fazem querer voltar pra lá.

O sorriso, o calor, a alegria das pessoas
a felicidade constante do povo de Maceió
o chamego, o carinho, o humor
e a ardente chama do forró.

Minha vida tem mais amores,
o que já não encontro cá.
Permita Deus que chegue logo
o momento de voltar.

Fico esperando ansiosa
a hora de voltar pra Ponta Verde.
Pra beber aquela doce água de côco
que satisfaz a minha sede.

Que saudade da minha terra
em que o povo vive a cantar
a animação é tanta
que mais bonito canta o sabiá.

Laysa Menezes

Labirinto

Nesse texto tem uma revolta escondida. Você consegue perceber?
-

Estou perdida. Entrei num labirinto e como em todos os labirintos não consigo achar a saída, a entrada eu já perdi. Esdrúxulo seria a melhor palavra para definir isso. Parece que todas as coisas que eu abomino resolveram se concentrar em um só lugar e, por acaso, eu estou perdida nele. Suas paredes não são iguais e consigo continuar perdida. E em várias dessas paredes multiformes existem vários espelhos. Espelhos que não mostram nada. Nada de mim, pelo menos. Por que eu não consigo me ver?
Ah! Ali! Uma luz meio lilás. Será o fim? Enquanto caminho em direção ao estranho foco luminoso no meio do nada, meus pés tocam uma lama que se torna cada vez mais profunda. Vou afundando. Oh céus, ninguém vai poder me ouvir se eu gritar. Tenho que me conformar.
Afundo lentamente em busca daquela mancha que no final poderá ser apenas uma mancha. Estou sendo tragada pelo vazio da escuridão. Enlouqueci. Ou morri. Ou os dois.

Laysa Menezes