segunda-feira, 28 de junho de 2010

Romeu e Julieta

Ela

Dormiu

E não lembrava como tinha dormido

Tivera

Um sonho estranho: matava o marido apenas pela vontade de ver seu sangue

Levantou-se

Foi em direção a cozinha para tomar seu chá com leite

Imobilizou-se

Ao chegar à porta

O marido caído no chão, ainda encharcado com o sangue. Ela olhou para seu pijama e percebeu as marcas de mãos sangrentas. A vida do seu amor em sua roupa. Caiu de joelhos em frente ao corpo vazio e chorou. Pegou a faca que ainda estava por perto e se matou com o objeto cravado na barriga, que era para ter mais dor, para demorar a morrer. As coisas sempre acabam de uma forma meio Romeu e Julieta.

Laysa Menezes

domingo, 13 de junho de 2010

Dia dos namorados I

Preciso falar mais alguma coisa?
beijos em forma de coração (?)

sexta-feira, 4 de junho de 2010

O dia (uma história pra vocês ficarem felizes com suas vidas)

Dia 2 de Agosto de 2009 foi o dia em que todo o meu azar acumulado resolveu explodir e transbordar, ou transbordar e explodir, enfim, uma coisa leva à outra e ambos são catastróficos.
Nesse dia eu estava voltando, depois de férias perfeitas, para minha querida escola interna. Já estava irritada porque estava voltando um dia antes do aniversário da minha melhor amiga, mas a vida seguiu. Quando entrei no avião tive uma crise de choro e deve ter sido uma cena assim →↑ (olhe para a imagem)
porque a moça que estava na poltrona ao lado me olhou com cara de preocupação e durante TODA (ênfase no toda) viagem ela ficava puxando assunto comigo, sem se quer me deixar dormir. Ela era meio bipolar, digo, estranha, mas achei legal da parte dela se preocupar, apesar do cansaço consegui ficar mais calma.
Quando estava chegando no Rio deu turbulência e eu odeio turbulência, novamente ... →
passada a turbulência, os momentos de pânico e a sensação de morrer, o avião pousou no Rio.
Fui feliz e saltitante até a porta de desembarque e... Opa, cadê os professores? Procurei por todos os lados e não achei ninguém, até que surge um pontinho vermelho no meio da multidão, era a professora de geografia, ALELUIA.
Fomos esperar a van, eram umas 17 horas. A van chegou 17:30, fiquei feliz afinal não teria que esperar muito. Quando todos estão subindo na van uma surpresa: a van tinha 12 vagas e eu era a 13ª. Fiquei com cara de cachorrinho quando cai da mudança (frase da mamãe) olhando a van sumindo na linha do horizonte.... go go away. Dei um suspiro e pensei positivo " a outra van já vai chegar". Fiquei vegetando no aeroporto, não existe coisa mais chata que ficar no aeroporto. Passaram horas... já tinha feito todos os joguinhos de uma pessoa só. Batido o record de todos os jogos do meu celular, contar quantos carros brancos passavam, li até um livro.
Já estava morrendo de fome, só com 50 centavos na carteira, quando finalmente a van chegou às 21:30! Entrei na van e me senti no céu, finalmente chegaria na escola. No caminho comecei a refletir sobre as possiblidades de o jantar ainda estar servido, o restaurante fechava às 20:30 mas com certeza deviam ter deixado um lanchinho pra nós, meros mortais mortos de fome. Chegando na escola (às 22:00) meus amigos já estavam nos prédios, não pude vê-los e o pior: NÃO TINHA COMIDA! Geralmente deixavam frutas na copa do prédio mas nem isso tinha no dia. Comi uns restos de biscoito da minha colega de quarto. Descobri que tinha que dormir com a porta aberta por causa da gripe suína e que eu não poderia passar das 22:30 com as luzes acesas. Não teria problema se não fosse 22:20 e eu não tinha tomado banho, nem arrumado as malas, nem aberto a caixa (com as coisas que a gente deixa na escola) e se não tivesse aula no outro dia.
Resultado: fui dormir suja, com fome, sem lençol, com fome de novo para dar ênfase na fome. Moral da história: Tenha sempre coisas anti-tédio na sua bolsa e principalmente dinheiro para a comida.
e você ainda reclama do seu azar?
beijos, Laysa