Chega uma hora
em que seus próprios dedos dão choques no corpo. E cada choque grita “Acorda,
acorda, acorda!”. Acordar do quê? Do que, meu Deus do céu? É difícil entender.
Mas aos poucos, como quem sai do coma, recupera-se a memória e primeiro surgem os
clichês “Ah, como eu era feliz”, “Nossa, minha vida era tão melhor”, blá, blá,
blá. Depois, fazendo força pra raciocinar – e conseguindo deixar a preguiça de
lado – vêm os fatos “Escrever é como andar de bicicleta”. Pois bem, minha
bicicleta esteve enferrujada por um tempo, e talvez eu cambaleie um pouquinho
para voltar a andar, mas finalmente, FINALMENTE, a imaginação – que governa o
mundo – bateu na ponta da minha língua, ou dos meus dedos, seja como for.
Voltei a escrever, com um entusiasmo que há de crescer e com uma vontade imensa
de contar. Contar histórias e contar os dedos. Começo no 10.
"Enlouqueça aquele pouquinho necessário para fazer a vida parar e, de repente, parecer que faz sentido."
quinta-feira, 29 de março de 2012
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- Laysa Menezes
- Laysa Helena, 19 anos. Atriz frustrada por ter memória fraca, encontrou na escrita um modo de ser várias pessoas sem precisar decorar textos.
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