O desespero começa por meus dedos. Eles não me obedecem.
Passa para meu peito. Agonizo por não conseguir.
Minha cabeça começa a sentir a dor que o resto do meu corpo sente. Quero escrever.
A criatividade se torna megera. Eu não me ajoelho, mas imploro.
Ela não vem a mim, não consigo escrever. Ajo como se desfalecesse.
Então a música, a música me ergue.